Seis investigadores portugueses "perdidos e achados"

A SIC conheceu seis jovens que tinham partido para os EUA à procura das condições de trabalho que o nosso país não oferecia.
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Há nove anos, a SIC conheceu seis jovens investigadores portugueses que tinham partido para os EUA à procura das condições de trabalho que o nosso país não oferecia. Em Boston, Portugal parecia muito longe, no tempo e no espaço. Mas muitos não escondiam as saudades do país que deixaram em busca de uma carreira. É este o tema dos “Perdidos e Achados” que vai para o ar às 21.00 de amanhã.

Desde sempre apaixonado pelo mundo da investigação, Nuno Vasconcelos tentava criar a televisão do futuro no Instituto de Tecnologia de Massachussets. Já Paulo Ferreira procurava evitar o aumento do buraco de ozono. Trabalhava com um microscópio que custava, na altura, 200 mil contos. Em Portugal só havia um, na Universidade de Aveiro. Entre tubos e balões de ensaio, João Barata investigava novas formas de tratamento do cancro, em especial da leucemia em crianças. Num dos mais conceituados laboratórios de inteligência artificial, Artur Arsénio tentava desenvolver o robot mais inteligente do mundo. Nuno de Campos já tinha mostrado o seu trabalho numa exposição em Boston e, em três meses, o valor dos quadros quase duplicou. Nova Iorque seria o próximo palco para a arte do jovem português. Teresa Barona investigava a infertilidade no homem através dos ouriços-do-mar. Na pequena vila de Ahmerst, pouco mais havia do que as universidades - um cenário bem diferente do de Lisboa, onde tinha estudado.

Nove anos depois, o “Perdidos e Achados” reencontrou estes seis investigadores portugueses. A reportagem de Pedro Coelho quis saber se continua a ser preciso estar fora do País para desenvolver com sucesso pesquisas inovadoras ou se os encantos de Portugal venceram as condições de trabalho norte-americanas.

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